13 janeiro, 2011

Sempre preferi incertezas e riscos, achava que isso tornava a vida mais interessante. Porém todas essas incertezas que surgiram estão começando a me fazer mal. Se é o tédio que me faz começar a pensar assim, eu não sei, talvez seja, talvez não.
Nesses últimos tempos tenho sentido coisas ruins, escondo no sorriso uma angústia enorme que vez em quando toma conta de mim. Engulo o seco na tentativa de que essa coisa que aperta minha garganta e tanto me engaga, desça, mas é em vão.

Ser humano reclama de tudo, né?
Nesses três últimos anos de estresse, cansaço entre outras coisas, reclamei bastante, eu sei. Mas sabia que num futuro todas as coisas pelas quais eu passava me ajudariam, me fariam crescer, e de fato fez, eu penso.
Sabia também que no final desse tempo as coisas seriam mais dificeis, sempre soube disso sem ninguém precisar me contar ( e mesmo assim me contavam).
Pois é, não estão dificeis, mas o que mata é a sensação de segurança, de não ter mais certeza de nada, absolutamente nada, não saber o que você vai fazer, onde estará, quais pessoas estarão próximas à você daqui um mês.
Não, não é só por isso que estou assim, que estou aqui desperdiçando tempo e palavras. Sei que não é só por isso, tem uma coisa a mais, porém dessa 'coisa' prefiro não falar, não, não.
As vezes dá uma vontade de desistir de tudo, tudo, tudo, exatamente, absolutamente tudo; já outras vezes surge uma força, uma garra tão forte e estrondosa, de correr atrás daquelas coisas que se tem por objetivo.
Talvez uma coisa que me disseram ontem seja verdade: estou envelhecendo, mas não no corpo, na idade, e sim na mente. Ficando mais na minha e etc. Talvez por isso eu me cansei de incertezas e queria ao menos uma coisa concreta na minha vida, e muito.

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